Loucura Literária By Nany Olá! Eu sou a Nany, a nova dona do Loucura Literária. Tenho 16 anos. Sou, confesso, viciada em ler. Penso neste espaço como uma oportunidade de resguardar um pouco de tudo aquilo que leio e gosto. Esteja à vontade para comentar, sugerir, criticar... E seja muito bem vindo(a)!

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sábado, 14 de novembro de 2009

Crepúsculo, de Stephenie Meyer


"De três coisas eu estava convicta. Primeira, Edward era um vampiro. Segunda, havia uma parte dele - e eu não sabia que poder essa parte teria - que tinha sede do meu sangue. E terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele."




Como primeira resenha não poderia deixar de comentar um livro que adoro e que li recentemente. Já li muito sobre Bella e Edward. Coisa boas e coisas ruins. Nem tudo é fato, mas boa parte das críticas me surpreenderam.
Sinceramente, quando leio livros como esse, pergunto-me por que a realidade deve ser tão diferente da ficção. Pergunto-me se nós, leitores compulsivos, não tendemos a dispersão, ao sonhar equivocado da realidade por meio de palavras que nem mesmo são nossas. Talvez. Tem quem colecione figurinhas, quem colecione pedras preciosas, enfim... E tem quem colecione palavras. É. Acho que é justamente isso que fazemos. Colecionamos palavras, momentos, gestos, pessoas que, sabemos bem, não existem na vida real.
Muitos dizem que ler muito significa deixar a realidade de lado. Os próprios livros afirmam isso. Luísa, de O Primo Basílio, deixou-se levar por um amor equivocado por conta de sua fuga da realidade por meio dos livros românticos. Essa é uma crítica feita pelo próprio realismo da época, realismo esse que caracteriza a obra de O Primo Basílio. E antes ou depois desta, muitas outras surgiram e fizeram o mesmo.
Pois é. Crepúsculo “poderia ser um livro qualquer se o objeto de desejo da mocinha não fosse um vampiro”. Realmente. Mas, cá entre nós, ter um vampiro desses na nossa cola seria adorável, não é mesmo?
Crepúsculo conta a história de Bella Swan, uma garota de Phoenix que vai para Forks, uma pequena cidade conhecida por seus dias chuvosos. Lá, ela conhece Edward Cullen, um vampiro. E Edward, apaixonado por ela, também tem de lutar contra seu desejo pelo sangue dela.
Li em algum lugar que críticos disseram que esse livro é "nojento", por tomar um amor doentio (Edward amá-la e desejar o sangue dela), como algo bom e  puro. Realmente, sejamos francos. Críticos como esse deveriam ser avisados de que, infelizmente, isso é ficção. E, felizmente, é disso que o nosso público gosta. Como disse, sejamos francos. Quem quer ler a realidade, me digam? Ler todo momento, digo. Já a vivenciamos e, apesar dos bons momentos, os maus também estão aí sempre. Lê-los também, seria terrível.
Bom, voltando ao livro... Eu assiti ao filme antes de ler o livro, mas não penso que houve grandes mudanças entre um e outro. O que é bom.
Penso que esse livro deve ser lido com cautela. Pareceu-me mais um livro confessional, tal a desenvoltura com que Bella descreve as cenas, seu sentimentos, tudo. Gostaria de saber como seria Crepúsculo escrito sobre a versão de Edward. Ainda não li o rascunho de Midnight Sun.
Bella, apesar das críticas desfavoráveis, me pareceu bastante comedida. Acho que Crepúsculo não seria um sucesso se ela fosse tão segura de si quanto Edward. É. Essa foi a impressão que tive. Edward, talvez por sua existência centenária, tem uma calma e uma desenvoltura que surpreendem.
Identifiquei-me bastante com a Bella, na verdade. Sempre fui de poucos amigos, como ela. Também odeio esportes com todo o meu coração.
Bom... Quanto aos Cullen... Bem... Não sei muito o que dizer. Rosalie, Alice, Emmet, Jasper, Esme, Carlisle... Todos me pareceram... Na verdade, ainda estou digerindo. No post sobre Lua Nova, esclarecerei esses pontos.
Também achei bonito o amor entre Bella e Edward. O tipo de amor que passa por cima da saudade, da ausência, que quer ser descoberto, sentido, apreciado com calma. Acho que isso é algo que boa parte da população esqueceu. Não parece mais tão importante nas relações atuais. Enfim...
Quanto a parte vampírica do romance, achei perfeita. Nada de cruzes, alhos. Algo do tipo: os vampiros não são somente monstros, podem ser humanos também, sabe?
Enfim... Fica aí a dica.



6 comentários:

Vivi disse...

Olá, Nany!
Belo post com riquíssimas reflexões. De cara já gostei de tudo por aqui. Realmente a leitura deflagra nossas máscaras e por intermédio dela podemos nos reconhecer e ser todo o tipo de gente. Ah, você pode participar do desafio literário. Vou te linkar no rol dos participantes e enviarei um email com mais informações.

Uma dica: Para acompanhar o romance gracinha na sua lista de blogs (Eu acompanho), cole essa url: http://romancegracinha.com/feed/. As atualizações do RG aparecem de forma efetiva no seu blog por meio dessa url.

Beijocas and I'll be back
Vivi

Michele disse...

Olá Nany,
Obrigada pela visita lá no Amante, e confesso que adorei td aqui.
Eu não li esse livro ainda, vou ler no Desafio Literário, mas assisti ao filme e amei..
Um bj e seja bem-vinda na blogosfera.

Recantos e Pensamentos disse...

Oi Nany, tbém compartilho com vc o amor pela leitura, é um universo mto rico! Q bom que gostou do meu cantinho... O seu tbém é mto interessante! Estou te seguindo... Seja bem vinda! Bjoss

Vick disse...

Nany, seu blog é super-fofo. Adorei seu post sobre Crepúsculo. Agora vou ter que te acompanhar... rsrsrs
Bjs e boa semana.
Vick

Lilith disse...

Adorei suas reflexões, vou querer ver o que dirá do lua nova que li apenas por que sou curiosa, achei chatíssimo.
bjs

Cíntia Mara disse...

Muito boa sua resenha, adorei!

Eu custei pra me render à 'febre Crepúsculo', nunca gostei de histórias de vampiros. Mas essa realmente me conquistou, pela parte 'realidade' que você falou. Fiquei pensando em Edward... Vampiros não existem... Mas ele poderia ser um bandido pelo qual uma garota inocente se apaixona. Quer mais realidade do que isso?

Eu gosto de ler 'coisas reais', assim como gosto de ficção. Acho que é bom equilibrar. Não acho que 'ler muito signifique deixar a realidade de lado'. Talvez temporariamente, mas não permanentemente e de forma prejudicial. Eu gosto disso. Há personagens, que já se tornaram meus amigos. Aprendi com seus erros, sorri com suas vitórias. Por isso gosto tanto de séries.

Bjos

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Beijos,
Nany